Considerada um dos principais nomes ao cargo de Conselheira Tutelar, de Divinópolis do Tocantins, Angélica Abreu, tem atuado na campanha deste ano, em ritmo frenético em busca dos votos válidos, que acontecerá no dia 01 de outubro de 2023.
Estrategicamente Angélica, tem abordado o eleitorado da zona urbana e rural, na batalha por uma das cinco vagas de titular ao cargo de defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Uma das principais bandeiras da jovem postulante é a ênfase da lei Henry Borel e a reaproximação do Conselho Tutelar com as instituições públicas e privadas de Divinópolis do Tocantins.
Esta semana, Angélica Abreu, atendeu ao convite da nossa reportagem, e gravou entrevista sobre a campanha que está em andamento. A pretensa conselheira, respondeu nossos questionamentos sobre como se apresenta ao exigente eleitorado divinópolitano, “estou para trabalhar em defesa da criança e do adolescente, seguirei o ECA, não trabalhei fora da lei. Não estou para prender, nem debater com ninguém, o nome já diz conselheiro”, garantiu a ativista.
Outro ponto que perguntamos, foi sobre a reaproximação do Conselho Tutelar com as outras instituições, considerando que o atual grupo de conselheiras tutelares, segundo se comentam que teria se distanciado das instituições, “por onde eu ando tem esses questionamentos, mas se eleita for, trabalhei com as escolas, as famílias vulneráveis que são as que mais necessitam no Conselho. Trabalharemos em parceria com o município, Assistência Social, a Escola e as necessidade de cada entidade”, frisou.
Angélica garantiu fazer cumprir o que diz a lei - Foto: Edsom GIlmar
Lei Enry Borel
A lei 14.344/2022, que foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, sem vetos em 24 de maio de 2022, prevê entre outras medidas a inclusão da vítima e de sua família em atendimentos nos órgãos de assistência social; a inclusão em programa de proteção a vítimas ou a testemunhas; o encaminhamento da criança ou do adolescente a programa de acolhimento institucional ou para família substituta, se for necessário; e sua matrícula em escola mais próxima de onde ficará, independentemente da existência de vaga.
Angélica, falou sobre a defesa do cumprimento da lei 14.344-22, “muitas vezes os filhos saem para a escola e os pais estão trabalhando, e os pais não estão a par da situação. Então o Conselho entra justamente nessa questão, de está aconselhando o pai, botando a par da situação, não chegando a denunciar para um juiz”, garantiu.
Considerações finais
Nas considerações finais, a candidata deu a seguinte declaração: “me chamo Angélica Abreu, coloquei aqui minhas questões, e eu vou fazer se eleita for. Para reforçar meu pedido, dia primeiro de outubro vote 112, e prometo não decepcionar”, finalizou.
Perfil
Angélica Abreu da Silva é natural de Paraíso do Tocantins, tem 34 anos, é servidora pública, casada com o também servidor público Vagno Vinicius Campos de Oliveira, tem dois filhos e é a primeira vez que se candidata ao cargo de conselheira tutelar.
Reportagem: Edsom Gilmar